Resenha: Personal Taste (Coréia do Sul – 2010)

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Jeon Jin Ho é um cara hétero que finge ser gay para poder dividir a casa com sua amiga, Park Kae In. Seus hobbies incluem arrumar as coisas e passar roupas, e também é conhecido por agir de forma diferente do que pensa. Ele é fanático por limpeza, mas também tem um grande talento para descobrir o que as mulheres estão sentindo. Kae In confia muito nas pessoas, apesar de já ter sido traída. Apesar disso, ela sempre dá às pessoas o benefício da dúvida e com Jin Ho não é diferente. Como Kae In irá reagir quando descobrir que seu companheiro de quarto não é gay e que ele se apaixonou por ela?

 

Gente, confesso que eu planejava fazer este post uns dias atrás, mas então quando li sobre o alistamento do Lee Min Ho, segurei mais um pouquinho. Este post vai ser para você, cujo oppa mal foi pro serviço obrigatório, já está sofrendo de saudades.

Esse dorama marcou o início do vício, oficialmente. Antes de assistir ele, eu só assistia os que estavam disponíveis de graça no Viki, mas então para assistir a este dorama, precisa de uma conta premium, e acabei entrando oficialmente pra vida dorameira.

Mas, vamos a história, que é o que interessa, não é mesmo?

Primeira coisa que eu digo sobre a história, e essa dica fica para vários outros doramas, é: não confie na sinopse.

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Temos a Park Kae In, que é a mocinha da novela. Ela é uma pessoa gentil, é fofa em algumas situações, mas extremamente ingênua. Kae In namora o Chang Ryul (guardem o nome dele, que ele é importante), mas ela nem desconfia que ele não gosta nenhum um pouco dela e, por suas costas, está noivo da sua melhor amiga, outra traíra, que além de tudo, mora com a moça.

Já o nosso mocinho é o Jeon Jin Ho, um jovem arquiteto que está cuidando da pequena empresa deixada por seu pai, que também foi arquiteto, mas as coisas não andam muito bem. Ele é extremamente metódico e controlador, diferente de Kae In.

No dia de uma grande apresentação para Jin Ho, ele se vê obrigado a usar o ônibus para chegar até o local, e nesse ônibus ele conhece Kae In, também apressada. Ele, tentando proteger sua maquete da perigosa traseira da nossa mocinha que estava em pé no ônibus, acaba gerando uma confusão, pois ele acaba realmente encostando nela, que se enfurece e retribui.

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Nessa confusão de apertar a bunda de um, aperta a bunda do outro, a maquete dele já era.

Cada um segue o seu caminho, ambos furiosos um com o outro, mas não são caminhos muito diferentes, pois ambos possuem compromisso no mesmo centro de eventos.

Lembra que eu mencionei o Chang Ryul e pedi pra você guardar o nome dele? Acontece que ele, namorado de Kae In, é arquiteto também e inimigo número 1 de Jin Ho por questões familiares. Ele trabalha na empresa do pai, a maior da região. Apesar de Jin Ho ter apresentado uma proposta melhor, ele acaba perdendo para a influência da empresa do pai de Chang Ryul.

Fingindo amistosidade, Chang Ryul entrega a Jin Ho o convite de seu casamento no dia seguinte, que planeja ir ao casamento para se aproximar do diretor de um projeto que ele tem interesse. “Mas pera aí, ele não namora a Kae In?” você deve estar se perguntando. Sim, o pilantra namora a Kae In, mas durante esse tempo todo, saía com In Hee, melhor amiga e colega de quarto de Kae In, e está noivo dela.

A nossa mocinha, que foi convidada para o casamento, não tem ideia de que o novo é seu namorado. Você pode estar se perguntando como, e eu vou te explicar. In Hee, a falsa amiga, nunca apresentou seu noivo para as amigas, a Kae In e Young Sun, assim como sempre desconversava quando elas perguntavam o porque de não terem recebido o convite.

O Chang Ryul, que apesar de ser um cara pilantra, não teve coragem de terminar com a Kae In por pena, e acaba fazendo isso na véspera do casamento, mas não conta realmente o porque, o que faz com que a nossa mocinha vá, sem ideia alguma, para o casamento da sua amiga, só pra descobrir então quem é o noivo.

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Young Sun tomando as dores de Kae In, porque amiga de verdade é assim, quando você está em choque, ela reage por você.

Depois do vexame que ocorre no casamento, In Hee vai para a lua de mel sozinha, abandonando seu novo marido.

Depois de perder seu adorado namorado, descobrir que ele se casou com sua suposta amiga, Kae In ainda descobre que seu outro amigo e assistente de trabalho, Won Ho, fez um empréstimo em seu nome, dando como garantia a casa dela, Sanggojae. Mas Kae In não tem um emprego fixo para cobrir a divida, já que seu amigo foge assustado, e não quer pedir ajuda ao pai, para não receber mais desaprovação por parte dele, então, por sugestão de Young Sun, ela decide arrumar outra colega de quarto, para ocupar o antigo lugar de In Hee.

Sanggojae é o nome da casa onde Kae In mora, e essa casa é extremamente famosa, foi construída por seu pai, um famoso arquiteto, que atualmente dá aulas em uma universidade na Inglaterra.

O Diretor Choi, que trabalha em um museu/centro de arte, tem um grande fascínio pela Sanggojae, e Jin Ho, que está interessado em pegar o projeto, recebe está informação, que pode ajuda-lo a ganhar o concurso. Só tem um problema: as fotos que se tem da casa não permitem que ele descubra qual é o motivo de fascínio do diretor Choi, e a casa não está aberta a visitação.

Jin-Ho, ao descobrir quem é a dona da casa, passa a trata-la diferente, para que ela permita que ele veja a casa, e ele acaba ouvindo a conversa dela com o amigo da dívida, e sugere que ela alugue o quarto para ele. Kae In prontamente nega, seria um absurdo um homem e uma mulher, ambos solteiros, dividirem uma casa, mas Young Sun pede que Jin Ho aguarde um pouco e leva Kae In para dentro, e tenta convence-la, e o seu maior argumento, que acaba por convencer nossa mocinha, é que ele é gay.

Por conta de um outro encontro com o moço, Kae In tem a falsa noção de que Jin Ho é gay. Kae In então começa a imaginar como seria legal ter um melhor amigo gay, fazer compras com ele, fofocar, e muitas outras coisas, então ela topa que ele seja seu colega de quarto, apesar de ainda estar insegura quanto a ele. Afinal de contas, gente, eles ainda são estranhos.

Pra piorar a situação, Jin Ho não tem a menor ideia de que Kae In está enganada quanto a sexualidade dele.

No dia seguinte, ele vai até a casa de Kae In com o seu fiel escudeiro/secretário, Sang Jun, onde a proprietária e Young Sun aguardam para assinar o contrato. Mas não assinam antes de Jin Ho estabelecer algumas regras, então os dois entram em acordo e assinam o contrato.

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O nosso mocinho então se instala na casa, pronto para descobrir qual o possível interesse do Diretor Choi ali, pois parece ser uma casa comum, até que a falsa amiga do casamento destruído retorna reivindicando seu antigo quarto, e durante a discussão, Kae In afirma que, por mais que In Hee tente, ele ela não vai conseguir seduzir, pois é gay. Então Jin Ho fica chocado. Como assim ele gay?

Jin Ho então questiona a Kae In, e ela diz que já havia percebido, então ele se lembra de outras ocasiões que poderiam ter dado essa falsa impressão para a moça, e decide sair de lá. Apesar de seu secretário e Kae In tentarem mudar sua opinião, ele só cede quando um acidente em uma das suas obras o faz precisar garantir sua vitória no projeto.

Então Jin Ho decide assumir, mesmo que contrariado, o jogo, e Kae In está contente por ter com quem dividir as despesas. Mas é claro que não vai demorar muito até que eles passem a se sentir diferente em relação ao outro.

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Eles acabam ficando bastante próximos, apesar da inimizade inicial, e passam a se respeitar e apoiar.

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Estou te avisando, não incomode mais essa mulher.

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Esse dorama também está recheado de cenas engraçadas, por conta dessa confusão e pequena mentirinha. Ou então a cena em que Kae In pede que Jin Ho compre absorvente. Sério, hilário. Todo homem reage assim, será?

 

Achei bastante divertido, mas houveram algumas coisas que não gostei. Uma delas foi a submissão e conformismo da Kae In. Ser trouxa é uma coisa, essa moça é a personificação da ingenuidade. E algumas cenas ela parecia tentar parecer fofa, e acabava gemendo, sei la. Mas não foi algo detestável, só achei desnecessário. Pra ser ainda mais sincera, acho que foi por eu não ter gostado da atriz que peguei a implicância com a personagem. Jin Ho deveria ter um senso de estilo melhor, minha gente.

Recentemente também fiquei sabendo que uma das músicas da trilha sonora é do Tiago Iorc, e se chama Fine. Eu corri ouvir a música, tive a sensação de já ter ouvido, mas confesso não ter certeza, haha! Fique de ouvidos atentos 😉

Fora isso, gostei. Recomendo, é bem leve a temática, divertida, com um pouquinho de drama, óbvio. Não é o melhor dorama de comédia romântica, mas é bonitinho, para aquele dia que você quer ver algo mais leve.

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Você pode encontrar esse drama disponível no DramaFever, e um tempinho atrás ele estava liberado de graça, mas não sei dizer se ainda está, ou onde tem disponível. ;( . E foi exatamente por isso que eu me rendi ao premium, muitos doramas não estão disponíveis.

De qualquer forma, possui dezesseis episódios, com duração media de 1 hora.

Você já assistiu ou planeja assistir? Conte-nos, aguardo seu comentário!

Beijos ❤ 

 

 

5 comentários sobre “Resenha: Personal Taste (Coréia do Sul – 2010)

  1. hallyuculture disse:

    ahhh foi um dos meus primeiros doramas. Confesso que achei o drama bem arrastado no começo, só persisti por causa do maravilho do Min Ho mesmo (estou de coração partido ainda, vou sentir tantas saudades dele </3)
    E concordo com você… ô mocinha que irritava com suas atitudes! Foi complicado. Mas ainda assim não me arrependo. Da metade pro final valeu super a pena, na verdade, já teria valido super a pena só por ele mesmo XD

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